Máquinas de Costura-História


 Apaixonadas por Máquinas de Costura
 Porque elas encantam tanto?
 Seria porque dão forma aos nossos sonhos?
Vamos voltar no tempo e Conhecer sua História.
“Ela é uma das poucas coisas úteis já inventadas. (Mahatma Gandhi, líder hindu, quando na prisão aprendeu a costurar em uma máquina SINGER)” 
“Depois do arado, esta máquina de costura é talvez o instrumento mais abençoado da humanidade.” (Lois Antoine Godey, 1856)” 
Quando Surgiu a primeira máquina?
Antes do surgimento da máquina de costura, o processo de unir os tecidos era feito inteiramente de forma manual e podiam levar muito tempo (dias ou meses em finalizações sofisticadas) para ser executado e envolviam diversas costureiras. Alternativas a fim de solucionar essas questões começaram a ser pensadas com o objetivo de aumentar a produção.
Em 1775 foi feita primeira patente que fazia referência a uma máquina de costura, porém, o projeto nunca foi encontrado, pouco sabe-se se chegou a existir. 
Nesta época, a revolução industrial começou a ganhar corpo e novos equipamentos surgiram para atender a demanda, como máquinas que fabricavam tecidos, logo, começou a corrida por um sistema que agilizasse o processo de costura a fim de evoluir a técnica e o comércio de roupas e tecidos.
Elias Howe patenteou a máquina de costura de pesponto duplo/ Reprodução.
Muitos outros projetos surgiram, mas foi apenas em 1830 que o alfaiate francês Barthelemy Thimonnier patenteou uma máquina de costura que funcionasse.
A criação desagradou costureiras e alfaiates da época, que fizeram motim e quebraram a máquina. Barthelemy ganhou prêmios em feiras e exposições, porém, morreu como alfaiate e na pobreza.
Foi apenas quatro anos mais tarde que o americano Walter Hunt fez uma máquina de costura que funcionasse, porém, não fez patente devido ao medo da repercussão negativa junto aos profissionais da costura. 
Hunt desistiu de aprimorar o invento que apenas costurava em linha reta, sem curvas, zigue-zagues, voltas ou rendas.

A Revolução Industrial trouxe diversas mudanças ao cotidiano das pessoas, especialmente quanto ao tempo de trabalho, medido por relógio ou pelo tempo do trabalho nas máquinas.

Nesta época ainda surgiram novos equipamentos, como o do americano Elias Howe,  que criou e patenteou um sistema de costura de pesponto duplo.
A criação era baseada em quatro pontos principais: agulha com “olho” na ponta, calcador pelo qual passava a agulha, sistema de bloqueio e direcionamento do tecido e alimentação do sistema.
O sistema possuía algumas limitações e era muito simples.


A corrida para desenvolver a máquina de costura levou muitas pessoas a desenvolverem esses equipamentos. Para usufruir da patente do equipamento, Howe entrou na justiça para receber direitos pela sua invenção contra outros fabricantes, como Issac Singer.

Howe venceu alguns anos mais tarde e montou uma fábrica de máquinas de costura em Nova York.
O equipamento virou sinônimo de equipamentos bem fabricados e foram exportados para todo o mundo, porém, a empresa começou a declinar com a morte de Howe, em 1867, mesmo ano em que sua patente caiu por terra.

A máquina de Howe perdeu espaço para os equipamentos de Isaac Singer, que possuíam melhores propagandas e assistência técnica às máquinas.

Singer revolucionou o mercado com equipamentos mais baratos e eficientes, ele ainda mudou a ideia de que esses produtos deveriam estar apenas em fábricas e começou a vender para o consumidor final. 
Inovou também ao parcelar o pagamento, que deveria ser mensal.
Com o passar dos anos, diversos inventores aprimoraram o processo e cada um deles fazia uma patente do seu aperfeiçoamento e recebiam um número.
Os fabricantes conheciam as alterações dos outros e aperfeiçoavam seus equipamentos.
Essa situação gerou uma guerra nos tribunais, onde cada empresário brigava pelo direito de produzir sua própria invenção.
A história da máquina de costura mostra que o equipamento passou por constantes melhoras após sua criação/ Reprodução. Logo, as novas máquinas começaram a chegar no Brasil.  Em 1858 a Singer montou a primeira loja de máquinas de costura em território brasileiro. Logo depois, muitos empresários anunciaram e trouxeram máquinas de costura para o Brasil, como o sr. Murbert DuttonMadame Besse e Companhia, que vendia as marcas Wheeler & Wilson´sNathaniel Wheeler e Allen B. Wilson.
 
 
Depois de anos de batalha judicial, os principais produtores de máquinas de costura dos Estados Unidos, como Singer, Wheeler & Wilson, Grover & Baker, entre outras, se uniram em cartel a fim de manipular a fabricação desses equipamentos.
No acordo, a cada máquina fabricada, os participantes deveriam pagar aos integrantes do grupo o equivalente a duas semanas de trabalho de um colaborador da fábrica, cerca de US$ 15. Apesar de acusadas de monopólio pela imprensa, o cartel durou de 1856 a 1877, com a aprovação pelo congresso americano da lei que quebrava o monopólio do cartel.
                    
  
O valor de comercialização do equipamento reduziu. Em 1880 o crescimento da Singer foi tão significativo, que a marca controlava cerca de 75% do mercado. 
A história da máquina de costura mostra que o equipamento demorou para se destacar no mercado quando foi lançado devido a dificuldade de costura e das diferentes falhas. 
Mas no período em que o cartel foi dissolvido a realidade era diferente, pois a aquisição de uma máquina de costura era um bom negócio para famílias abastadas e pequenos ateliês de costura.
Importante destacar que diferentemente do que aconteceu com Barthelemy Thimonnier, a “democratização” do equipamento fez com que alfaiates e costureiras vissem-na como uma forma de aumentar o lucro, ao invés de serem substituídos.
 


 
Quem inventou a máquina de costura ?
Outra fonte para fixar e conferir os dados.
A primeira máquina de costura  surgiu em 1829, tendo como seu  criador o alfaiate francês Barthélemy  Thimmonier, que em pouco tempo recebeu uma grande encomenda de  máquinas que seriam  destinadas a  produção de uniformes para o exército. Porém os trabalhadores  da sua alfaiataria  recusaram  a  invenção, pois  temiam perder o emprego.
A experiência  mesmo assim foi bem sucedida, porém os  alfaiates incomodados com  o sucesso do  invento incentivaram  uma multidão  a destruí-las.  
Um único modelo sobreviveu  a destruição,  então Thimmonier  resolveu levá-la de volta  a sua cidade  a pé.
No  caminho ele  exibia  a máquina  como  curiosidade e recebia alguns centavos em troca. 
Em 1845, o sucesso parecia estar de  volta, quando recebeu de M. Magin  uma oferta  para  fabricar  seu  último  modelo  em  série.
Construídas inteiramente de  metal, as  máquinas  eram capazes  de  dar  200 pontos por  minuto, e  tinham  grandes  possibilidades  de  fazer sucesso, mas a multidão interveio e novamente destruiu  tudo.
Em 1850, Isaac  Merrit  Singer tomou alguns dos princípios  inventados por  outros, combinou-os  no  mais  prático  arranjo,  acrescentando características  importantes de  seu  projeto e  deu ao  mundo  a  primeira  máquina  de costurar  verdadeiramente  prática.
Com  isso tornou a máquina de costura um aparelho  doméstico.
Poucos inventos  foram  tão disputados  quanto  a máquina  de  costura.
Hoje em dia possuímos diversos modelos industriais e domésticos, destinados a confecção dos mais diversos artigos da moda. 


    
Singer Corporation é uma fabricante de máquinas
 de costura que iniciou suas atividades nos Estados Unidos.
Foi fundada com o nome I.M. Singer & Co em 1851, pelo empresário e inventor Isaac Singer e o advogado nova-iorquino Edward C. Clark.
A companhia é a maior fabricante mundial de máquinas de costura doméstica.
Presente em mais de 150 países, a Singer possui hoje quase 10 mil funcionários e é líder na maioria dos mercados em que atua.
A ideia de se costurar através de uma máquina surgiu no ano de 1760 e passou muito tempo despercebida. 
Inúmeros inventores desenvolveram projetos e patentearam novos modelos de máquinas de costura, porém, nenhum deles era prático.
A construção da primeira máquina de costura Singer, há mais de 150 anos, representou o ponto de partida de uma evolução que proporcionou a todas as mulheres, em todos os pontos do globo, os meios para realizarem suas tarefas de costura de forma mais produtiva, reduzindo os custos e o tempo despendido na confecção de roupas.
No ano de 1850, o Sr. Isaac Merrit Singer (mecânico, ator e inventor) conheceu, na oficina do Sr. Orson Phelps, uma máquina de costura. 
Ao analisar cuidadosamente o seu funcionamento, sugeriu modificações que revolucionaram sua fabricação. 
Em onze dias, estava pronta a primeira máquina de costura realmente eficiente.
Singer solicitou uma patente em 1851 e continuou a melhorar sua máquina até sua morte, em 1875, aos 63 anos.
Em 1851, o Sr. Isaac Singer fundou a SINGER, que inicialmente enfrentou sérios problemas para introduzir seu produto, pois o público não acreditava que a máquina funcionava corretamente. 
Mas, aos poucos, o produto foi ganhando credibilidade.
Visando facilitar a compra das máquinas, a Singer foi pioneira na introdução do sistema de vendas a prazo.
A empresa cresceu no mercado mundial e o nome Singer se firmou como sinônimo de máquina de costura.
A história da Singer do Brasil se confunde com a própria história do país.
Tudo começou em 1858, quando foi aberto no Rio de Janeiro, na rua Ouvidor nº 117, o primeiro ponto de vendas das máquinas de costura no Brasil.
Trinta anos depois, pelo decreto 9.996, a Princesa Isabel concedeu autorização para a SINGER funcionar no Brasil. 
O escritório central continuaria no Rio de Janeiro e foram abertas novas filiais: Niterói, Campos, São Paulo, Salvador, Recife e Pelotas.
Nesta época, a Singer introduziu no Brasil o sistema de vendas a crédito, com pagamentos semanais de um mil réis.
Em 22 de agosto de 1905, a SINGER obteve o registro definitivo para operar no país.
A organização expandiu-se e, em 1913, atingiu o recorde de 3 milhões de máquinas de costura vendidas em todo o mundo.
Os vendedores não mediam esforços para introduzir os produtos e as filiais multiplicaram-se, gerando a decisão da instalação de uma fábrica de máquinas de costura.
A Singer adquiriu, em meados de 1950, a tradicional Fazenda Palmeiras, com 300 alqueires de terra e localizada no bairro de Viracopos, município de Campinas.
Em 1951, enquanto a SINGER Mundial comemorava 100 anos de existência, iniciava-se a construção daquela que seria a primeira fábrica de máquinas de costura da América Latina.
A construção foi rápida e, em 14 de maio de 1955, foi inaugurada, pelo então Presidente do Brasil, Café Filho, e pelo governador do Estado de São Paulo, Jânio Quadros, a Companhia Industrial Palmeiras de Máquinas e Móveis.

Na época da inauguração, a SINGER empregava 548 pessoas. O crescimento foi tão rápido que, em 1958, a fábrica fazia a sua primeira exportação de 200 máquinas para o Chile. As vendas aumentavam e puxavam a produção. 



Novos produtos foram desenvolvidos e lançados no mercado brasileiro e a fábrica foi ficando pequena. 
Essa situação determinou um plano de expansão e a criação de outras duas unidades: a fábrica de Agulhas, em 1968, na cidade de Indaiatuba, e a Singer do Nordeste, localizada em Juazeiro do Norte/CE, inaugurada em 1997.

  


  


  
Máquina de Costura- Saiba como escolher a sua.
Existem hoje no mercado diversos tipos de máquinas de costura, com diferentes formatos, funções e proporcionam acabamentos variados.
De acordo com o livro, o primeiro passo para escolher o equipamento é identificar as reais necessidades na confecção das peças:
- Você costura só as vezes ou com freqüência? 
- Fabrica peças simples ou complicadas? 
- Quanto está disposto a pagar? 

Estas questões vão ajudar a nortear a escolha da máquina de costura ideal para executar o trabalho.

Algumas lojas especializadas na venda desses produtos fornecem informações completas sobre cada item e fazem demonstrações.
Por isso, veja se é possível testar o equipamento antes de comprá-lo e verifique a complexidade de manuseio. 
Opte pelos modelos mais simples de operar. 
Também observe se os botões e alavancas de operação estão bem localizados e são de fácil acesso.
Se tiver oportunidade, faça alguns testes com o equipamento. 
Verifique se é fácil colocar a linha na agulha de costura, se a luz ilumina adequadamente, se a máquina se move adequadamente sobre tecidos leves e pesados.
Não esqueça de verificar quais os outros acessórios que acompanham o produto e em que locais existem oficinas especializadas.

Analise também se o manual de instruções é detalhado, de fácil compreensão e se possui ilustrações claras.

Na hora de escolher o pé calcador tenha o mesmo cuidado com a escolha da máquina, pois existem pés e acessórios específicos para costurar bainhas, acabamentos, tricô, overloque, entre outros, bem como trabalhos de decoração.
Só compre a máquina de costura após ter certeza de que o fabricante possui um serviço eficiente de atendimento ao cliente e de que o aparelho é bem projetado e fácil de usar. 

* O material acima foi colhido da Internet.



Esta é a Equipe que tenho em meu Ateliê:

 
    1- Janome Simples                       2- Brother NX 440Q


 
                                               3- Janome Memory 6600                         4- Vigorelli

Você vai perguntar, por que tantas?
Mas depois de tudo o que leu acima, já sabe a resposta.

1- A Primeira costura até 7 camadas de jeas, portanto é uma potranca.
Costuras em tecido grosso, costuras em tecidos não delicados, coisas simples do dia a dia É COM ELA MESMA. Fácil manuseio, não tem muitas opções de pontos, é limitada para dar o "Start", precisa de 'macetes' para não embolar a linha logo na saída.

2- A Segunda Máquina é a Brother NX 440 Q
Adquiri logo no inicio, tem extensor de mesa e para o quilt é condição importante.
Não é tão forte, se precisar de maquina que agüente muitos quilts, prefira uma mais resistente.
A assistência dela é em São Paulo, isso é um fator que pesa na sua escolha.
Mas ela tem um caseado que eu adoro, nenhuma se compara a ela.
E tem um sistema para enfiar a agulha que, na minha opinião é o melhor de todos.

3- A Terceira é a Janome Memory 6600, esta máquina é feita em titanium , ou seja ela é mais resistente. Aguenta muitos quilts.
Tem uma variedade de pontos bem interessantes.
Dá firmeza e segurança no trabalho constante.
Tem um mecanismo para enfiar agulhas que facilita.
O que mais gosto nela é o sistema de alimentação. Ela tem capacidade para 2 carreteis de linha, isso permite abastecer a canelinha sem interferir com a linha da agulha.

4- A Quarta máquina é uma Vigorelly que ganhei de uma amiga.
Ela faz até quilt livre, porque é só adaptar o pé apropriado.
É forte, resistente e o ponto dela não tem nem comentários.
É limitada na variedade de pontos, pois só faz costura reta, mas é uma preciosidade. Se precisar costurar couro, adivinhem qual escolho?

Amigas, por enquanto é isso.
Aguardem a próxima fase deste assunto onde abordarei algumas dicas para conhecer o mecanismo de uma máquina. 
Veja também: Dicas sobre manuseio da Máquina de Costura
Afilie-se a este Blog, assim será informada quando a próxima publicação se der.
Beijo grande e até.
Rose Becker
16/01/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vinda para comentar. Sua opinião é importante aqui.